Prefeito Autoriza Atendimento Para Pessoas Que Levarem Bebês Reborn Nos Hospit…Ver mais

O prefeito de Chapecó (SC), João Rodrigues (PSD), causou polêmica nesta sexta-feira (17) ao se manifestar sobre os chamados bebês reborn, bonecos hiper-realistas que imitam recém-nascidos. Em um vídeo publicado nas redes sociais, Rodrigues afirmou que pessoas que levarem esses bonecos para atendimento em unidades de saúde do município poderão ser internadas involuntariamente.
A declaração, com tom crítico, veio após discussões em outros estados sobre possíveis legislações que vedem o atendimento a esses bonecos em hospitais e postos de saúde públicos. Segundo o prefeito, Chapecó não criará nenhuma lei específica sobre o assunto, mas irá tomar medidas práticas em casos considerados extremos.
“Pode pegar o autor ou proprietário desse bonequinho e nós vamos internar involuntariamente. A pessoa não pode estar bem”, afirmou Rodrigues, sugerindo que tais situações configurariam problemas de ordem psiquiátrica.
Polêmica dos bebês reborn gera reações nas redes sociais
A fala do prefeito repercutiu rapidamente nas redes sociais, dividindo opiniões. Os bebês reborn são usados por diversos públicos, desde colecionadores e artistas, até pessoas em luto ou em tratamento psicológico, como forma de conforto emocional. Por isso, muitos consideraram o posicionamento do prefeito como preconceituoso e estigmatizante.
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Enquanto alguns apoiadores defenderam a decisão como forma de conter o que classificam como “exageros”, outros argumentaram que casos envolvendo esses bonecos devem ser tratados com empatia, principalmente quando associados a traumas ou perdas gestacionais.
Sem projeto de lei, mas com medidas restritivas
Apesar de não haver um projeto de lei em tramitação em Chapecó para regulamentar ou restringir o uso dos bebês reborn em espaços públicos, o prefeito deixou claro que a administração municipal pode agir diretamente caso alguém procure atendimento médico levando um desses bonecos como se fosse uma criança real.
A polêmica soma-se a uma série de debates nacionais sobre o papel do sistema de saúde e os limites entre fantasia, terapia e saúde mental. Até o momento, o prefeito não recuou da declaração, e a repercussão do caso segue crescendo no ambiente digital e na imprensa.
Veja o vídeo
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