O acidente que tirou a vida de Bruna Bohrer, de apenas 24 anos, na Rodovia Raposo Tavares, reacende o alerta sobre a vulnerabilidade de motoristas e passageiros em viagens noturnas, especialmente em regiões com alta incidência de neblina e tráfego intenso de veículos pesados.
Mesmo com condutores experientes e dentro da legalidade, como indica o teste de bafômetro negativo, os riscos permanecem.
Visibilidade e sinalização ainda são desafios
Segundo relatos iniciais, a forte neblina na região de Bernardino de Campos pode ter dificultado a percepção da carreta canavieira à frente. Esse tipo de condição climática, somado à eventual falta de sinalização adequada ou iluminação, transforma trechos rodoviários em armadilhas silenciosas, exigindo melhorias estruturais urgentes.
Mais prevenção e menos tragédias
Casos como esse revelam a urgência de investimentos em sinalização inteligente, campanhas de conscientização e protocolos de segurança para viagens noturnas.
A dor deixada para familiares e amigos de Bruna, que apenas voltava para casa após um dia de trabalho, precisa gerar mudanças reais nas políticas de segurança viária.
Neblina, cansaço e estrada: combinação perigosa nas madrugadas
Dirigir durante a madrugada exige atenção redobrada. Fatores como a baixa visibilidade causada por neblina, o cansaço acumulado e a falta de iluminação em alguns trechos tornam a viagem muito mais arriscada do que parece. Muitos motoristas acreditam que a madrugada oferece trânsito livre, mas esquecem que o corpo, naturalmente, está menos alerta nesse período.
Especialistas recomendam evitar viagens noturnas longas sem descanso adequado, especialmente em regiões de serra ou onde o clima costuma mudar rapidamente. O uso correto do farol baixo, manter uma distância segura do veículo da frente e reduzir a velocidade em trechos de visibilidade comprometida são medidas que salvam vidas.
Além disso, fazer pausas regulares e não insistir em continuar dirigindo com sinais de fadiga são atitudes simples que podem evitar tragédias. A estrada não perdoa o descuido — principalmente quando a noite cai.