Alessandra Rebeca da Silva Sousa, de apenas 11 anos, morreu após ser medicada com uma injeção no Pronto-Socorro do Rio Branco, em São Vicente, litoral de São Paulo.
A criança foi levada à unidade com um quadro inflamatório e recebeu o anti-inflamatório diclofenaco. Horas depois, ao voltar para casa, passou mal e retornou ao hospital, mas não resistiu.
A morte da menina ocorreu na segunda-feira (17/2) e está sendo investigada pela Polícia Civil e pela Prefeitura de São Vicente. O pai de Alessandra contou que a filha parecia bem ao ser liberada, mas o quadro se agravou rapidamente após o uso do medicamento.
Suspeita de reação ao remédio
O medicamento aplicado foi o diclofenaco, um anti-inflamatório amplamente utilizado. Segundo a Santa Casa de São Bernardo, que administra o pronto-socorro, não havia informação de alergia prévia ao remédio por parte da família no momento do atendimento.
A instituição afirma que não encontrou falhas na aplicação do medicamento nem sinais de toxicidade.
Em nota, o hospital reforçou que a menina foi atendida corretamente em todas as passagens pela unidade e que o quadro clínico dela era estável nos retornos. A equipe teria orientado a família a retornar em caso de piora, o que, infelizmente, aconteceu.
Laudo ainda não foi divulgado
A causa oficial da morte ainda será confirmada por laudo do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO). No entanto, a Prefeitura de São Vicente afirmou que os exames iniciais apontam para sepse de provável origem pulmonar, o que reforça a gravidade do caso.
A administração pública garantiu que a ocorrência está sendo tratada com rigor e que todos os detalhes estão sendo apurados. A tragédia gerou comoção na comunidade e levantou questionamentos sobre os protocolos seguidos no atendimento a crianças em situação de risco.