Brasil, 2025 – Lisboa viveu um dos dias mais tristes de sua história recente nesta quarta-feira (3). O Elevador da Glória, um dos pontos turísticos mais tradicionais da capital portuguesa, descarrilou durante o trajeto que liga a Praça dos Restauradores à cidade alta.
Deixando um saldo devastador de 15 mortos e 18 feridos, sendo cinco em estado grave. A tragédia, além de abalar profundamente os portugueses, causou comoção internacional, dado o valor histórico e simbólico do ascensor, que diariamente transporta centenas de moradores e turistas.
Resgate e mobilização imediata em Lisboa
Equipes de emergência, incluindo bombeiros, Polícia de Segurança Pública e serviços médicos, chegaram rapidamente ao local para prestar socorro às vítimas. A cena foi descrita como de grande desespero, com feridos espalhados pelos trilhos e passageiros em pânico.
Os feridos graves foram levados a hospitais da região e seguem em observação intensiva. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou que, até o momento, não há registro de brasileiros entre as vítimas. Ainda assim, a pasta manifestou solidariedade ao povo português.
Luto oficial e manifestações de pesar
O impacto da tragédia levou o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, a expressar profundo pesar pelas vítimas e suas famílias. O primeiro-ministro, Luís Montenegro, também se pronunciou, garantindo que as autoridades acompanham de perto a situação e estão prestando todo o apoio necessário.
Já o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, classificou o dia como “trágico” e decretou três dias de luto municipal, destacando que a cidade chora a perda de vidas em um de seus ícones turísticos mais visitados.
A comoção ultrapassou fronteiras. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, enviou condolências oficiais, reforçando a solidariedade da União Europeia ao povo português. “É uma tragédia que nos afeta a todos”, declarou.
Um símbolo histórico marcado pela tragédia
O Elevador da Glória, inaugurado em 1885, é considerado um dos símbolos de Lisboa, atraindo visitantes do mundo todo. Com capacidade para 42 pessoas, o ascensor conecta a parte baixa à parte alta da cidade e sempre foi visto não apenas como transporte, mas como parte do patrimônio histórico da capital. O acidente, portanto, não representa apenas a perda de vidas, mas também uma ferida aberta na memória e identidade da cidade.
Autoridades portuguesas já abriram investigação para apurar as causas do descarrilamento. Técnicos avaliarão possíveis falhas mecânicas, de manutenção ou até mesmo erro humano. Enquanto isso, a área permanece isolada, e a operação do elevador está suspensa por tempo indeterminado.
Lisboa, que tanto se orgulha de sua tradição e beleza arquitetônica, amanheceu em luto. O acidente no Elevador da Glória será lembrado não apenas pela tragédia, mas como um marco doloroso que reforça a necessidade de segurança em patrimônios históricos que seguem em pleno funcionamento.
Que tragédia! Um dia de dor e solidariedade em Portugal, que ecoa também entre todos os que já viveram a experiência inesquecível de subir no elevador que, agora, carrega a marca de um dos episódios mais sombrios da história da cidade.