Servidor Público é Flagrado Agredindo Mulher e Filho Após…Ver mais

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Casos de violência doméstica exigem respostas firmes e imediatas, especialmente quando envolvem agressões dentro do ambiente familiar. Episódios desse tipo deixam marcas profundas que vão além do físico, atingem o emocional, rompem laços de confiança e comprometem a sensação de segurança das vítimas. Diante disso, o governo federal decidiu agir com rigor em um caso que ganhou grande repercussão no Distrito Federal.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou a expulsão do servidor David Cosac Junior, de 49 anos, da Controladoria-Geral da União, após a divulgação de imagens que mostram o homem agredindo uma mulher e o filho dela em Águas Claras. O caso veio a público no início de dezembro e causou indignação nas redes sociais.

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Imagens mostram agressões dentro de condomínio

Os vídeos divulgados mostram o servidor desferindo chutes e empurrões contra a mulher e a criança dentro da garagem de um prédio residencial. As cenas geraram revolta imediata e levantaram questionamentos sobre a conduta de agentes públicos fora do ambiente de trabalho.

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Em publicação nas redes sociais, Lula classificou o episódio como “inaceitável” e afirmou que o serviço público deve ser exemplo de ética, respeito e responsabilidade. Segundo o presidente, atitudes desse tipo são incompatíveis com qualquer função exercida dentro do Estado brasileiro.

Processo interno e desligamento definitivo

Após tomar conhecimento do caso, Lula solicitou ao ministro Vinícius de Carvalho, atual controlador-geral da União, a abertura imediata de um processo administrativo para responsabilização e desligamento definitivo do servidor.

“O governo não vai fechar os olhos para casos de violência contra mulheres e crianças. O combate a esse tipo de crime é um compromisso permanente”, declarou o presidente. O ministro da CGU também se manifestou publicamente, repudiando as agressões e garantindo que o caso será tratado com o máximo rigor possível.

Violência não é conflito doméstico, é crime

Em nota oficial, Vinícius de Carvalho reforçou que violência contra mulheres e crianças é crime, e não pode ser relativizada como “desentendimento doméstico”. O servidor afastado ocupa o cargo de auditor, com salário estimado em cerca de R$ 25 mil, e ainda responde às investigações na esfera criminal.

Apesar de estar em liberdade, David Cosac Junior pode perder o cargo de forma definitiva, além de responder judicialmente pelas agressões registradas em vídeo. O caso segue sob apuração das autoridades competentes.

A postura adotada pelo governo federal envia um recado direto à sociedade: a violência doméstica não será tolerada, independentemente de cargo, salário ou posição social. Para o Planalto, o enfrentamento desse tipo de crime passa não apenas por discursos, mas por ações concretas que garantam responsabilização e proteção às vítimas.

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