Estes Foram Os Sintomas Que Lexa Ignorou Antes de Ter Prê-Eclâmpsia: “Vontade De Se…Ver mais
A cantora Lexa, grávida de seis meses, foi recentemente internada em São Paulo após ser diagnosticada com pré-eclâmpsia, uma complicação gestacional que afeta entre 5% e 8% das gestantes.
Essa condição é caracterizada pelo aumento da pressão arterial e pode apresentar sintomas que, se não reconhecidos e tratados adequadamente, colocam em risco a saúde da mãe e do bebê.
Sintomas Comuns da Pré-eclâmpsia
A pré-eclâmpsia pode manifestar-se de diversas formas, e alguns sintomas são mais comumente relatados pelas gestantes. Entre eles estão:
- Hipertensão Arterial: Pressão arterial elevada, acima de 140/90 mmHg, medida em duas ocasiões com intervalo de quatro horas.
- Proteinúria: Presença de proteínas na urina, detectada através de exames laboratoriais.
- Edema: Inchaço excessivo, especialmente no rosto, mãos e tornozelos. Embora algum inchaço seja comum na gravidez, o surgimento repentino ou exagerado deve ser avaliado.
- Cefaleia Intensa: Dores de cabeça persistentes que não melhoram com analgésicos usuais.
- Alterações Visuais: Visão turva, sensibilidade à luz ou visão de pontos luminosos.
- Dor Abdominal Superior: Desconforto abaixo das costelas, especialmente no lado direito, podendo indicar comprometimento hepático.
- Náuseas e Vômitos: Sintomas que surgem após o primeiro trimestre e não estão relacionados a outras causas.
- Falta de Ar: Sensação de dificuldade respiratória ou falta de ar.
- Ganho de Peso Rápido: Aumento significativo de peso em curto período, devido à retenção de líquidos.
É importante notar que nem todas as gestantes apresentarão todos esses sintomas, e a ausência deles não descarta a possibilidade de pré-eclâmpsia. Por isso, o acompanhamento pré-natal regular é fundamental para a detecção precoce da condição.
Sintomas que Podem Passar Despercebidos
Alguns sinais da pré-eclâmpsia podem ser sutis e facilmente atribuídos às mudanças normais da gravidez, o que pode levar à sua desconsideração. Entre esses sintomas estão:
- Inchaço Leve: Muitas gestantes experienciam algum grau de inchaço, mas um aumento repentino ou significativo, especialmente no rosto e nas mãos, pode ser indicativo de pré-eclâmpsia.
- Ganho de Peso: Embora o ganho de peso seja esperado durante a gestação, um aumento abrupto sem explicação aparente pode ser um sinal de alerta.
- Leves Dores de Cabeça: Dores de cabeça ocasionais são comuns, mas sua persistência ou intensificação deve ser comunicada ao médico.
- Desconforto Abdominal: Sensações de pressão ou dor na parte superior do abdômen podem ser confundidas com indigestão, mas também podem indicar problemas hepáticos relacionados à pré-eclâmpsia.
A detecção precoce desses sintomas é crucial para o manejo adequado da pré-eclâmpsia e para a prevenção de complicações mais graves.
Importância do Acompanhamento Médico
O caso de Lexa ressalta a importância do acompanhamento médico regular durante a gestação. A pré-eclâmpsia pode evoluir rapidamente e, se não tratada, levar a complicações sérias, como eclâmpsia (convulsões) e síndrome HELLP (comprometimento do fígado e plaquetas).
O pré-natal permite a monitorização constante da pressão arterial e a realização de exames laboratoriais que podem identificar precocemente alterações indicativas da condição.
Em caso de suspeita de pré-eclâmpsia, o tratamento pode incluir repouso, uso de medicamentos para controle da pressão arterial e, em situações mais graves, a antecipação do parto para proteger a saúde da mãe e do bebê. Cada caso deve ser avaliado individualmente pelo obstetra responsável.
A conscientização sobre os sintomas e a importância do acompanhamento médico são fundamentais para garantir uma gestação segura e saudável.
Para mais informações sobre o caso de Lexa, assista ao vídeo abaixo:
