Só Veja se Tiver Coragem! Exato Momento que Turistas São Esp4ncados em Porto de Galin…Ver mais

0

Um episódio de violência registrado em Porto de Galinhas, um dos destinos turísticos mais conhecidos do litoral brasileiro, voltou a acender o debate sobre segurança, fiscalização e organização do comércio em áreas de grande fluxo de visitantes. O caso envolve o personal trainer Johnny Andrade e seu companheiro, Cleiton Zanatta, turistas vindos de Mato Grosso, que afirmam ter sido agredidos após questionarem valores cobrados pelo aluguel de barracas e cadeiras na praia.

O relato do casal ganhou repercussão nas redes sociais após a divulgação de vídeos e declarações em que descrevem não apenas a agressão sofrida, mas também o que consideram abandono do poder público em relação à segurança e ao ordenamento do comércio local. Segundo eles, a experiência transformou dias de lazer em momentos de medo, estresse e ferimentos físicos.

Publicidade

Discussão por valores termina em agressão na praia

De acordo com o casal, o conflito começou após a contratação de barracas e cadeiras para passar o dia à beira-mar. O valor teria sido combinado previamente com os comerciantes, mas, no momento do acerto final, o preço apresentado foi quase o dobro do que havia sido acordado. Ao questionarem a cobrança e afirmarem que pagariam apenas o valor combinado, os turistas relatam que a situação rapidamente saiu do controle.

Publicidade

Segundo Johnny e Cleiton, um dos comerciantes teria reagido de forma agressiva, arremessando uma cadeira contra eles. Em seguida, outros trabalhadores do local teriam se juntado à confusão, resultando em agressões físicas que deixaram ferimentos, principalmente no rosto de Johnny. O casal afirma que, em nenhum momento, houve tentativa de diálogo ou mediação antes da violência.

O episódio teria ocorrido em plena área turística, frequentada diariamente por centenas de visitantes, o que aumentou a sensação de insegurança relatada pelas vítimas. Para eles, o caso evidencia a fragilidade da fiscalização sobre a atuação de comerciantes e prestadores de serviço nas praias da região.

Falta de segurança e ausência de apoio agravam a situação

Após as agressões, Johnny e Cleiton afirmam que buscaram ajuda, mas não encontraram agentes de segurança próximos ao local. Segundo o relato, Cleiton chegou a correr pela praia em busca de socorro, sem sucesso. O casal também criticou a atuação do Corpo de Bombeiros, alegando que não houve intervenção efetiva para controlar a situação no momento da confusão.

Em um dos pronunciamentos divulgados nas redes sociais, Cleiton afirmou que, apesar de considerar a população local acolhedora e reconhecer a beleza natural da cidade, o turista estaria desamparado quando precisa de apoio do poder público. “A cidade e as praias são lindas, mas não existe cuidado, não existe vigilância. O turista é tratado como lixo”, disse, ao comentar o episódio ao lado do companheiro ferido.

As críticas se estenderam à administração municipal, apontada como responsável por garantir segurança, fiscalização e organização em um dos principais polos turísticos de Pernambuco. Para o casal, a ausência de policiamento ostensivo e de fiscalização contínua contribui para conflitos como o ocorrido.

Casal promete acionar Justiça e cobrar autoridades

Além do desabafo público, Johnny e Cleiton afirmaram que irão buscar responsabilização judicial pelo episódio. Segundo Johnny, advogados já foram acionados, e a intenção é processar tanto a prefeitura quanto o governo estadual, alegando falha na prestação de serviços básicos de segurança e ordenamento urbano.

“O turista sustenta esse lugar. Não vamos deixar isso barato”, declarou Johnny, ao afirmar que espera que o caso sirva de alerta para mudanças efetivas. O casal também disse que pretende voltar a comentar publicamente sobre a situação no próximo ano, cobrando melhorias e avaliando se houve avanços na gestão e na segurança do destino turístico.

O episódio reacende discussões recorrentes sobre a necessidade de regras claras para o comércio nas praias, fiscalização de preços e presença constante de forças de segurança em áreas de grande circulação. Enquanto as investigações e eventuais ações judiciais não avançam, o caso deixa um alerta para turistas e autoridades sobre a importância de garantir que o lazer não se transforme em risco.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.