Antes de retornar ao Brasil, o corpo de Juliana Marins, brasileira de vinte e quatro anos, foi encaminhado na quinta-feira, dia vinte e seis, ao Hospital Bali Mandara, na ilha de Bali, onde foi submetido a autópsia.
O procedimento é parte obrigatória dos trâmites legais antes que seja concedida autorização para o traslado internacional do corpo.
A análise não pôde ser realizada em Sumatra, região onde o Monte Rinjani está localizado, devido à falta de estrutura adequada para exames forenses. Por isso, o corpo precisou ser transportado de ambulância até Bali, em uma operação que envolveu logística complexa, considerando a distância e as condições delicadas de conservação.
Velório acontecerá em Niterói, cidade natal da jovem
Juliana Marins morreu após sofrer uma queda de aproximadamente trezentos metros enquanto percorria uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia. O acidente ocorreu durante um passeio turístico que acabou se transformando em tragédia.
As equipes de resgate precisaram de quatro dias para localizar e retirar o corpo da jovem, devido ao terreno íngreme e ao mau tempo, que dificultaram severamente as buscas.
A operação contou com o esforço conjunto de autoridades locais e voluntários, que trabalharam incansavelmente na tentativa de chegar ao local do acidente.
Após a conclusão dos exames médicos e dos trâmites burocráticos, o corpo de Juliana será transportado de volta ao Brasil. O velório e o sepultamento acontecerão em Niterói, no Rio de Janeiro.
Cidade onde Juliana nasceu e onde amigos e familiares aguardam ansiosos para prestar as últimas homenagens. A família tem recebido inúmeras mensagens de apoio e solidariedade desde o desaparecimento da jovem, cuja história gerou comoção nacional.
A morte de Juliana Marins trouxe à tona não apenas a tristeza de uma vida interrompida, mas também destacou os desafios enfrentados em operações de resgate em regiões montanhosas e a necessidade de melhores estruturas para lidar com acidentes envolvendo turistas em áreas remotas.