Só Veja Se Tiver Coragem! Primeira Foto da ‘Diab4 Loira’ Após Ser M0rt…ver mais

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Brasil, 2025 – A morte de Eweline Passos Rodrigues, de 28 anos, conhecida no submundo do tráfico como “Diaba Loira”, escancarou mais uma vez a violência ligada às disputas entre facções criminosas no Rio de Janeiro.

Natural de Santa Catarina, Eweline foi assassinada a tiros na madrugada desta quinta-feira (14), em meio a confrontos entre integrantes do Comando Vermelho (CV) e do Terceiro Comando Puro (TCP), na Zona Norte carioca.

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Disputa de facções e execução brutal

De acordo com a Polícia Militar, os disparos ocorreram nas comunidades do Campinho e Fubá, áreas que historicamente sofrem com a rivalidade entre os dois grupos. O corpo da jovem foi encontrado na Rua Cametá, em Cascadura, enrolado em um lençol, com marcas de tiros na cabeça e no tórax. Segundo o boletim de ocorrência, ela vestia roupas escuras e tinha tatuagens visíveis no pescoço, braço esquerdo e tórax, confirmando sua identidade.

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A remoção do corpo foi feita pelo Corpo de Bombeiros, após a chegada da Delegacia de Homicídios, que investiga a motivação do crime. A principal linha de apuração é que a execução tenha sido consequência direta da disputa pelo controle do tráfico local.

Da tentativa de feminicídio ao ingresso no tráfico

A trajetória de Eweline chama atenção pela virada radical após sobreviver a uma tentativa de feminicídio em 2022. Na época, foi baleada no pulmão por um ex-companheiro e precisou passar por cirurgia.

Recuperada, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde ingressou no Comando Vermelho, atuando na comunidade de Gardênia Azul, Zona Oeste. Posteriormente, rompeu com a facção e passou a se relacionar com o TCP, aprofundando ainda mais sua ligação com o crime organizado.

Eweline ganhou notoriedade nas redes sociais por ostentar armas de grosso calibre e desafiar as autoridades com frases de impacto, como: “Não me entrego viva, só saio no caixão.” Sua figura virou símbolo de ostentação criminosa, atraindo seguidores e alimentando polêmicas.

Prisões, confrontos e o desfecho anunciado

Em 2023, a traficante foi presa em flagrante transportando sete quilos de cocaína. Já em junho deste ano, voltou aos noticiários ao ser flagrada atirando contra policiais em uma operação. No último dia 10 de agosto, o Disque Denúncia chegou a divulgar um cartaz com seu rosto, pedindo informações sobre o paradeiro da criminosa.

O desfecho, no entanto, foi violento e condizente com a vida de risco que levava. A morte de Eweline representa não apenas a perda de uma figura conhecida no cenário do tráfico, mas também evidencia como a disputa entre facções segue ceifando vidas e deixando rastros de medo na população do Rio.

Enquanto a Polícia Civil investiga quem foi o autor da execução, moradores das comunidades afetadas continuam vivendo a rotina de tensão entre tiroteios, operações e a incerteza do próximo confronto.

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