Brasil, 2025 – A cidade de Divinópolis (MG) amanheceu em luto neste domingo, 14 de setembro, após a confirmação da morte de Dhandara Kellen Ferreira Jerônimo, de apenas 18 anos.
A jovem estava desaparecida desde o dia 10 e foi encontrada sem vida no sábado, em uma área de mata do bairro Primavera. O caso, que mobilizou moradores e autoridades, terminou de forma trágica e deixou a comunidade mergulhada em dor e comoção.
Corpo encontrado após denúncia anônima
As buscas por Dhandara chegaram ao fim quando a Polícia Militar recebeu uma denúncia anônima que levou os agentes até o local onde o corpo estava. A Polícia Civil foi acionada e a perícia trabalhou na área para recolher informações que ajudem a esclarecer o que aconteceu.
Apesar da localização do corpo, a causa exata da morte ainda não foi determinada e depende de exames complementares no Instituto Médico Legal (IML). Agora, os investigadores concentram esforços em reconstituir os últimos passos da jovem antes de desaparecer.
Último registro e linha de investigação
Segundo informações apuradas pela polícia, Dhandara foi vista pela última vez na companhia de um adolescente. Até o momento, não há confirmação oficial sobre o depoimento do rapaz ou seu paradeiro.
O fato coloca mais mistério em torno das circunstâncias do caso e aumenta a pressão por respostas rápidas. A família, que viveu dias de angústia desde o desaparecimento, espera agora que as autoridades consigam trazer clareza e justiça diante da perda.
Despedida em meio à comoção coletiva
Na manhã deste domingo, amigos, familiares e moradores de Divinópolis se reuniram no Cemitério Parque Divino Espírito Santo para o sepultamento. O enterro ocorreu sem velório, em um clima de profunda emoção. Muitos preferiram se manifestar pelas redes sociais, onde mensagens de pesar e solidariedade se multiplicaram. A dor coletiva foi acompanhada também de cobranças às autoridades para que a investigação avance e o caso seja elucidado.
Desde o dia 10 de setembro, quando o desaparecimento foi registrado, a população se mobilizou em orações e correntes de apoio. O desfecho, no entanto, trouxe à tona a fragilidade diante da violência e a importância de respostas rápidas para famílias que enfrentam esse tipo de tragédia.
Enquanto a investigação prossegue, a lembrança de Dhandara permanece como símbolo de uma juventude interrompida de forma abrupta, deixando em Divinópolis um vazio difícil de ser preenchido.