Embora pouco comentado, o tumor na garganta é uma realidade que pode afetar mulheres de diferentes idades, principalmente aquelas que mantêm certos hábitos rotineiros sem saber dos riscos envolvidos.
O câncer de orofaringe, como é chamado, pode se desenvolver em áreas como amígdalas, base da língua e parte posterior da garganta. Segundo especialistas, além dos fatores genéticos e exposição ao HPV, algumas práticas comuns entre mulheres têm sido associadas ao aumento dos casos.
Entre os principais fatores, estão o tabagismo, o consumo frequente de álcool e o sexo oral desprotegido, especialmente com múltiplos parceiros. Essas práticas, quando mantidas ao longo dos anos, podem favorecer infecções que resultam em alterações celulares e no surgimento de tumores.
O HPV, por exemplo, já é reconhecido como um dos principais causadores do câncer de colo do útero e também está diretamente relacionado ao câncer de garganta.
Sexo oral desprotegido e tabagismo aumentam o risco silenciosamente
Mulheres que mantêm relações orais sem proteção com parceiros infectados pelo HPV estão em risco, mesmo que o vírus não apresente sintomas visíveis no parceiro. O vírus pode se alojar na mucosa da garganta e, com o tempo, provocar alterações celulares que resultam em tumores.
Diferente de outras formas de contágio, o HPV transmitido dessa forma é silencioso e pode levar anos para se manifestar.
Além disso, o uso frequente de cigarro e álcool potencializa o risco. Essas substâncias causam irritações constantes na mucosa da garganta, criando um ambiente propício para a ação de vírus e mutações celulares. Quando combinadas, essas práticas elevam ainda mais as chances do desenvolvimento de tumores malignos, especialmente em mulheres que não fazem acompanhamento médico regular.
Prevenção começa com exames e mudanças de hábitos
A prevenção é possível e depende principalmente de consciência, informação e acompanhamento médico. A vacinação contra o HPV é indicada para mulheres e homens antes do início da vida sexual, mas também pode ser benéfica em casos específicos mesmo após essa fase. O uso de preservativo em todas as formas de relação, incluindo o sexo oral, também é essencial.
Ficar atenta a sintomas como dor persistente na garganta, dificuldade para engolir, rouquidão e caroços no pescoço pode ser o primeiro passo para um diagnóstico precoce. Mulheres que apresentam esses sinais devem procurar um otorrinolaringologista ou oncologista o quanto antes.
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