O que começou como um voo tranquilo, em instantes, se transformou em um momento de tensão extrema. Pouco depois da decolagem, as turbinas da aeronave começaram a perder potência repentinamente, deixando a tripulação diante de uma situação crítica.
Percebendo que o avião estava perdendo altitude de forma acelerada, o piloto não hesitou em acionar o protocolo de emergência e transmitiu o famoso alerta internacional: “Mayday! Mayday!” — o chamado desesperado usado mundialmente para indicar risco iminente.
Esse pedido de socorro, gravado na caixa preta, foi a última comunicação registrada antes da tentativa de pouso forçado que, apesar do susto, não resultou em um desastre de grandes proporções.
A Falha Nas Turbinas Que Quase Terminou Em Tragédia
Segundo os primeiros relatórios da investigação, a queda de potência das turbinas ocorreu ainda durante o início do trajeto. Sem a força necessária para manter o voo estável, o piloto precisou agir rapidamente, buscando alternativas para realizar um pouso de emergência.
A perícia aponta que, apesar do risco altíssimo, a habilidade e a frieza do comandante foram fundamentais para evitar o pior. Com pouca altitude e tempo limitado, ele conseguiu direcionar a aeronave para uma área segura, reduzindo ao máximo os danos e preservando a vida dos ocupantes.
Ainda não se sabe com exatidão o que provocou a perda de potência nas turbinas — se uma falha mecânica, problema de combustível ou outra questão técnica. A caixa preta agora será peça-chave para esclarecer as causas.
O Mayday Como Reflexo Do Desespero e Da Coragem
A palavra “Mayday”, usada de forma tão desesperada na gravação, representa muito mais do que um simples código: é o grito de um profissional que sabia o risco que corria, mas lutou até o último segundo para salvar todos a bordo.
Embora o susto tenha sido enorme e o risco real de tragédia estivesse presente, a ação rápida da tripulação transformou o que poderia ser um grande desastre em um pouso forçado bem-sucedido.
Agora, o episódio serve de exemplo e também de alerta para a aviação mundial: até situações bem controladas podem mudar em poucos segundos — e é justamente nesses momentos que o treinamento faz a diferença.