Último desejo de Cid Moreira Antes de Morrer Emocionou a Todos: “Quero Ser Enterrado Ao Lado Da…Ver mais
Em uma emocionante entrevista ao programa Encontro com Patrícia Poeta, Fátima Sampaio, esposa do lendário apresentador Cid Moreira, compartilhou suas memórias e sentimentos sobre a partida do marido, que faleceu nesta quinta-feira (3).
Fátima lembrou de Cid como um “cara espiritualizado” e “tranquilão”, ressaltando o caráter sereno e profundamente conectado com a espiritualidade que ele cultivava ao longo da vida.
Fátima revelou que havia optado por manter a internação do marido em sigilo, desejando preservar sua privacidade e mantendo a esperança de que ele pudesse se recuperar e voltar para casa.
Aproveite para conferir: Luto: Cid Moreira Acaba de Morrer Aos 97 Anos, Ele Sentiu Uma Fort…Ver mais
Último pedido do seu marido emocionou a todos
“Só falei com você porque você é muito gentil, porque ele é um homem público. Se não eu estaria quietinha, no meu luto”, desabafou Fátima para Patrícia Poeta, durante o programa da manhã.
O respeito à privacidade e o cuidado com a imagem de Cid foram prioridades para ela nesse período delicado, uma escolha que reflete o carinho e a dedicação que marcaram o relacionamento de quase 25 anos do casal.
Aproveite para conferir: Esposa do apresentador Cid Moreira fez ritual antes da m0rte do a…Ver mais
“Não contei para ninguém para manter a privacidade dele, esperando que ele fosse voltar para casa. Fiz meu melhor como ser humano”, disse Fátima, emocionada. “Temos quase 25 anos juntos, não é brincadeira, é uma história e tanto.
Sei da idade dele, mas sempre falava que queria mais um pouquinho.” A esperança de que o tempo ao lado de Cid pudesse ser estendido foi constante, mesmo diante das limitações de saúde que ele enfrentava.
“Ele sempre falava que estava cansado, que os últimos anos tinham sido difíceis. O rim, o problema crônico, que cansa a pessoa; a máquina faz um trabalho maravilhoso, mas não é o seu órgão. Ele estava lúcido até o fim.”
Desafios durante seus últimos dias
Fátima compartilhou o impacto dos desafios de saúde de Cid, que desde 2022 precisou recorrer a sessões de diálise devido ao funcionamento debilitado dos rins. Mesmo com as dificuldades, a lucidez e a força de espírito de Cid permaneceram até o último momento.
Um reflexo da sua resiliência e determinação, características que marcaram não apenas sua vida pessoal, mas também sua carreira pública.
Casada com Cid desde 2000, Fátima reconheceu que sempre teve a consciência de que, devido à diferença de idade, talvez fosse inevitável que ele partisse antes dela. Cid tinha 97 anos, enquanto Fátima tem 59.
“Eu já imaginava que, talvez, ele se fosse primeiro”, disse ela, com a voz embargada, ao falar do carinho e da convivência que tiveram.
Ao relembrar as preferências e desejos de Cid para o momento de sua partida, Fátima revelou que ele gostaria de ser cremado em Taubaté, sua cidade natal, para ficar próximo da primeira esposa e dos familiares que já haviam partido.
“Ele era um cara espiritualizado, era um cara tranquilão. Falou que queria ser cremado em Taubaté, para ficar perto da primeira esposa, da filha que foi, do neto que foi”, comentou Fátima.
Despedida ainda está em fase de planejamento
A despedida de Cid ainda está sendo pensada, e Fátima refletiu sobre como gostaria de honrar a memória do marido: “Pensei ‘ele ama Petrópolis’, pensei em fazer uma despedida aqui e no Rio. Não sei como faz isso, estou um pouco grogue. Vou precisar de ajuda.”
Essa incerteza revela o estado emocional de Fátima, ainda em choque com a perda e tentando encontrar forças para organizar uma despedida à altura do grande homem que Cid foi — tanto para ela quanto para o público.
As palavras de Fátima expressam não apenas o luto, mas também o amor profundo e a conexão espiritual que compartilhavam, algo que ela pretende preservar na memória de todos que admiravam o apresentador.
Cid Moreira, um dos rostos e das vozes mais emblemáticas da televisão brasileira, deixou um legado inigualável. Ele apresentou o Jornal Nacional cerca de 8 mil vezes, sendo um dos principais responsáveis pela consolidação do telejornalismo no país.
Cid faleceu aos 97 anos, após lutar contra uma pneumonia enquanto estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro. Sua partida deixa uma lacuna irreparável no jornalismo brasileiro, mas suas contribuições e sua inesquecível voz continuarão ecoando na memória de todos.